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Marcela Cammarota 4 de abr. de 20214 min para ler
Atualizado: 14 de abr. de 2023
Os tipos de cirurgias realizadas no tratamento do câncer de mama evoluíram significativamente nos últimos anos.
Hoje, para escolher o tipo de cirurgia, são analisadas várias variáveis como o tamanho do tumor na mama, tamanho das mamas, presença de ptose ou não, radioterapia anterior ou não nas mamas e presença ou não de invasão da pele.
Os tipos de cirurgia podem ser:
Quadrantectomia: cirurgia em que o cirurgião retira o segmento da mama comprometido pelo tumor, associando ou não retalhos glandulares mamários para reconstrução.
Quadrantectomia com retalho cutâneo: nessa cirurgia o cirurgião resseca o segmento, geralmente com pele, e reconstrói a mama com um retalho cutâneo regional.
Quadrantectomia com Lipoenxertia: é realizado a segmentectomia e o cirurgião preenche o “defeito” com gordura lipoaspirada após a quadrantectomia.
Mastectomia com Expansor: nessa técnica o mastologista retira completamente a mama e devido à falta de pele para cobrir uma prótese ele coloca um expansor atrás do músculo peitoral para expandir gradualmente a pele. Os expansores podem ser definitivos ou temporários. Particularmente prefiro os temporários que posteriormente serão trocados por uma prótese.
Mastectomia com reconstrução com prótese: nessa situação é realizada a mastectomia e a paciente apresenta pele suficiente , então é realizada a colocação da prótese imediatamente, atrás do músculo peitoral.
Mastectomia com reconstrução com retalho miocutâneo: essa cirurgia a reconstrução da mama é realizada com retalho de pele e músculo (geralmente retalho do músculo grande dorsal ou retalho do músculo reto abdominal). Nos retalhos do grande dorsal pode associar uma prótese ou Lipoenxertia. Quando se utiliza o reto abdominal sem a necessidade de inclusão de prótese.
Mastectomia com ADM: realiza-se a mastectomia e reconstrução completa pré peitoral (em cima do músculo peitoral maior) com prótese envolta por uma matriz dérmica acelular. Desvantagem desse método é o seu custo. Porém, apresenta inúmeras vantagens (tempo cirúrgico menor, menos dor pós-operatória, não utiliza o músculo peitoral maior, excelente resultado estético).
Se você for precisar retirar um nódulo maligno, converse com seu mastologista de confiança e veja qual método se encaixa no seu perfil anatômico e na forma de apresentação da doença.
Luís Fernando Correa de Barros explica que os sintomas mais frequentes do câncer de mama são nódulo mamário endurecido e com crescimento rápido, pele avermelhada e nódulos nas axilas.
Ainda segundo ele, os principais fatores de risco são história familiar e pessoal de câncer de mama, obesidade, menarca precoce, uso de terapia de reposição hormonal por mais de 5 anos. Outro grupo de risco são aquelas mulheres que nunca amamentaram.
O médico destaca ainda a importância de ter um acompanhamento com psicólogo/psiquiatra durante toda a fase do tratamento para equilíbrio emocional.
Oncocenter é referência no tratamento do câncer de mama em MT
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